quinta-feira, 4 de junho de 2009

Crianças Bomba



Como é possível convencer uma criança a um gesto derradeiro e que representa a destruição definitiva do único valor que possui – a vida?

Como é possível intoxicar uma criança para ter uma atitude niilista como esta, quando ela devia era brincar, aprender, valorizar-se pela educação?

segundo o que nos é mostrado, as crianças são convencidas pala sua cultura que devem esse sacrifício a sua religião, devem a Ala. São influenciadas pelos seus educadores com promessas de alcançarem o paraíso.

Na nossa maneira de ver e pensar como cidadãos de uma cultura ocidental, este tipo de comportamento e naturalmente detestável, moralmente incorrecto e humanamente intolerável.

Como é que nós ocidentais vamos conviver com este fenómeno terrorista, cada vez mais globalizado?

Desde o século VII que o Islão combate os infiéis – cristãos e judeus. O islamismo tem funcionado, essencialmente, como cimento de identidade colectiva – é-se muçulmano, antes de se ser saudita, líbio, marroquino, egípcio, sudanês, paquistanês ou indonésio.

Da leitura do Corão, não se pode concluir, obrigatoriamente, a necessidade duma guerra santa. O Corão, na essência, faz a apologia da paz e do amor. Uma leitura de carácter mais belicoso, feita por fundamentalistas, é que tem conduzido a guerras, morticínios e atrocidades em nome de Deus. Temos que reconhecer que os cristãos também têm contribuído para agravar este estado de coisas, de que são exemplo as Cruzadas.

No momento actual, o Mundo está essencialmente, dividido em dois blocos religiosos, dum lado os cristãos e os judeus e do outro lado os muçulmanos.

Israel é, normalmente, apontado como causa, origem ou finalidade do “rastilho” aceso no Médio Oriente. Por outro lado, a guerra politicamente injustificada e socialmente incompreendida provocada no Iraque, fez explodir a espiral de violência, à escala global.



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